quinta-feira, 10 de março de 2011

Como sair dessa?



Este artido foi escrito há um bom tempo atrás, não sei o que houve, creio que comecei a escreve-lo e simplesmente esqueci de editar e postar. Mas hoje dando uma geral em meus artigos encontrei este post...

Bom, essa foi minha experiencia e pessoas sempre reagem de maneira diferente.
Mas o que realmente me ajudou:
Deus e algumas pessoas que realmente não mediram esforços.
Não é fácil para os dois lados, tenho certeza disso.
De um lado eu que não queria ouvir e nem ver ninguem, e muito menos sair de casa.
E de outro lado pessoas que não se cansaram de me contactar e outras, poucas é verdade, raras, que estavam o tempo todo ali.
Deus - muito importante buscar um apoio, uma Palavra que tenha fundamento. Ler a Bíblia!
Mãe - mães amam!
Terapia ou aconselhamento.
Minha conselheira foi a Elaine e foi muito importante falar, chorar e ser ouvida e também em retorno ouvir falas organizadas. Em meu caso tive uma fala dela que me ajudou muito.
Eu falava de me sentir uma falida, por que tinha perdido minha casa em Londres, minhas coisas, e de volta a casa dos pais, sem espaço definido, a casa sempre cheia, sendo que eu gostava de ter meu canto, tudo limpo e organizado e aqui não tinha isso.
Elaine me colocou o seguinte: imagina que voce está em um navio, agora você é uma naufraga, perdeu tudo! Quanto mais você se espernear mais você se afunda e fica dificil o resgate. Ao passo que se você ficar quieta e esperar, o socorro vem.
Nossa caiu muito bem ouvir isso! Me colocou no prumo!
Valeria: sempre sorridente e positiva. Presente e so hoje vim saber que era muito cansativo ficar ouvindo as historias de Londres. Tudo era Londres, eu não tinha outro papo, mas ela ficou ali quietinha, so ouvindo sem criticar. E tadinha ela ja tinha passado por isso antes quando minhas irmas voltaram de Londres tambem passaram por esses sintomas que passei, e ela tambem estava ali presente.
Atenção amigos que recebem seus amigos que vem de fora, vocês não precisam fazer isso, sejam vocês, se vocês amam seus amigos, com certeza do seu jeito vocês estaram ajudando.
Ana Carla: essa pessoa sempre foi presente, mesmo quando eu estava fora, e mesmo que não tenha tido uma presença fisica constante, mas estava sempre por perto mandando um e-mail, telefonando e inclusive me convidou a participar de um grupo de corridas aqui em Londrina o que me ajudou muito. Atividade física.

Bom, como eu não havia terminado este post, hoje termino dizendo que sou agradecida por tudo isso que passei, creio que já deve fazer quase uns 3 anos que tinha isso em mente, portanto obrigada.
Não vou dizer que to pronta pra outra :) mas aprendi a ser mais forte, a valorizar as pessoas a minha volta e por que não situações adversas. Elas ajudam a gente a crescer!
É bom estar viva!
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Um comentário:

  1. Oi amiga, td bem? Faz tempo que não nos falamos...
    Li seu artigo e confesso que me identifiquei bastante pois acabei de sair de um naufrágio parecido. Perdi minha casa tb, fui parar na casa de minha mãe e td o mais que vc passou.... coisas em ordem, casa em ordem lah eu não tinha..
    Mas DEUS em sua infinita bondade e misericordia, se compadeceu de mim e me salvou.. Já estou novamente inastalada em meu apto.. e a vida continua...
    Vc teve amigos pra te apoiarem.. eu não....
    Parece que td foi-se.... rssss
    bjsssssssssssssssssssss
    Rogeria - Rio Claro /SP

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