domingo, 27 de fevereiro de 2011

Empreender seria o caminho?


Embora hoje esteja adapatada ao Brasil, mas tem horas que me sinto sem saida. Sem emprego, quem sabe até um pouco perdida pois já não sei mais o que fazer.
Pensando assim é que decidi, devo abrir um negócio.
Mas o que?
Foi ai que os medos bateram.
Como psicóloga entendo que medos protegem a gente do perigo, mas que perigo seria esse?
De fazer algo errado, de fazer uma má escolha. E ai, por tudo a perder de novo.
Náo é fácil recomeçar do zero. Mas prá isso é preciso preparo, estudar de novo. Sim, estudar de novo, mesmo que seja um curso técnico.
Náo penso em jogar tudo que conquistei até agora pro alto, penso que devo aliar minhas qualificações, com as coisas que gosto de fazer.
Este fim de semana não comprei mais o jornal pra  ver os classificados. Toda semana a mesma coisa, procuro vagas que tem a ver com meu perfil, fico cheia de expectativas durante a semana e nada, nenhuma resposta, nem pra dizer que não me querem.
Então comecei ler mais a respeito e cai num blog chamado headhunter (http://blogdoheadhunter.blogspot.com/). Excelente. E veio de encontro a tudo que venho passando.Me senti mais aliviada. Afinal não sou a única a estar passando por isso, e o melhor foi ler de uma especialista em seleção sobre a realidade brasileira.
Recorri também a um teste vocacional online (http://www.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm) onde pude ver claramente pra onde me atirar.
Quando fiz a busca por cursos técnicos, muitas opções interessantes apareceram, mas preciso me dedicar aquela que vai me fazer ser produtiva e feliz.
Posso até no futuro investir em outros conhecimentos que me deem prazer, mas a hora é de foco. Montar prioridades pra minha vida sem perder de vista meus sonhos, mas estes estipulados a curto, médio e longo prazo.
Logicamente que se eu entro pelo caminho do empreendedor não posso deixar de fazer cursos voltados para isso.
Se voce está na mesma situação que eu, tem sonhos, mas tem medo? Busque ajuda, treinamento, estude. Abra sua mente.
Onde? Atualmente tenho lido muito o site do sebrae, e eles tambem tem cursos online assim tambem como o site do senai.
Para ler: leia a revista Voce S.A. ou leia também o site: Pequenas Empresas Grandes Negócios.
É bom ver gente que deu certo, estimula, põe a gente pra sonhar e ai a gente quer é fazer.
Um comentário que não posso deixar de fazer é em relação ao desenho que escolhi para simbolizar minha postagem. Na hora me identifiquei, por que me lembrei do meu primeiro post aqui - "perdidos e achados". O desenho que simboliza este post é justamente o contrário a este.
Vamos trabalhar!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Em busca de uma recolocação no mercado de trabalho


Quando criei esse blog foi pensando em todas as crises que podemos ter após regressarmos de um País estrangeiro. Muitos conflitos surgem com a mudança, pois a pessoa realmente vivencia um choque cultural.
Nessa podemos incluir principlamente emprego e finanças.
Já escrevi aqui, que um dia parei de brigar com meus caminhos e minha própria história, ja me senti mais achada que perdida, e continuo. O problema ainda pra mim é não conseguir me recolocar no mercado de trabalho.
Passei 6 meses na Inglaterra ano passado e retornei no inicio de 2011.
Eu queria estar aqui, já não me sentia mais fazendo parte daquela terra, embora ame muito aquele lugar.
Hoje me sinto mais feliz aqui, e vejo também que o Brasil está melhorando, oferecendo mais ofertas de trabalho.Pelo menos é o que ouvimos nos noticiários e jornais locais.
Quando voltei pela primeira vez foi no fim de 2007, tive apenas trabalhos temporários e até hoje ainda não consegui me recolocar no mercado de trabalho.
Na verdade penso eu estava muito confiante com toda a experiencia que ganhei lá fora.
Minha formação aqui no Brasil é Psicólogia, mas nos anos em que atuei me dediquei apenas a clinica e algumas acessorias a pré-escolas. Tive uma fase boa de trabalho, e depois percebi que meu ganho foi diminuindo muito, e foi ai que comecei a pensar em mudanças.
Não me arrependo nenhum um pouco, foi uma experiencia e tanto. Tive crescimento profissional, fui desenvolvida, tive excelentes gerentes e pessoas que me ajudaram em minha carreira.
Chego aqui confiante de que teria um bom cargo, pois passei a ser instrutora de treinamento com os cursos que fiz em Londres. Aprendi outra lingua, cheguei a supervisionar restaurante, aprendi a respeitar prioridades em um ambiente de trabalho, e principalmente a valorizar os padrões e regras estabelecidos em uma empresa.
Dessa vez em minha volta, reformulei meu CV, e consegui algumas entrevistas, ainda sem sucesso.
Me preocupo pois vejo o tempo passando e sem respostas.
Tive algumas situações durante entrevistas que me chamaram atenção. Uma foi o despreparo de uma empresa durante sua seleção, divulgaram a vaga no jornal, aliás varias vagas (secretária bilingue, auxiliar administratvo, auxiliar comercial, e RH), e eu enviei meu CV para uma das vagas. Me chamaram pra entrevista, chegando lá, os  entrevistadores com 30 minutos de atraso, 3 pessoas para em entrevistar, e o que eles queriam era uma pessoa que cobrisse todas as funções anunciadas.  Muito perdidos em sua seleção. Na hora pensei em ajudar, mas vi que não seria recompensada por isso. A entrevista levou 1 hora e 30 minutos. Com o passar da entrevista, pensei, sou mais achada que perdida, não quero trabalhar aqui! E um dos entrevistadores ainda comenta: "estamos aqui para ser entrevistados e não para entrevistar".
A outra situação, foi em uma agencia de recrutamento e seleção, já na segunda fase da seleção, para uma empresa grande que vai se instalar em Londrina. 
Tem feito muito calor aqui, e simplesmente, colocaram 10 candidatos e mais duas selecionadoras numa sala, fechada, com janela fechada, e sem ventilação e sem água, durante 3 horas e 30 minutos e de vez em quando a selecionadora bebia sua garrafinha de água.
Já na ultima fase da dinamica eu passava mal, já nã raciocinava mais, pessoas suando, enxugando o suor, já nem entendiamos mais o comando da recrutadora, e quando comentamos com ela sobre a atividade, ainda esnobou, "nossa voces levaram 15 minutos pra chegar a essa conculsão?"
Isso me revoltou tanto, sai de la frustrada e sabia, não tinha conseguido.MAs pensei, se ela age assim, isto é uma cultura interna que ela aprendeu e apenas está devolvendo aos candidatos.
Hoje já penso em ter algum trabalho, mesmo que não seja em minha área, e mudar de carreira, encontrar algo que eu goste de fazer, na verdade já tenho algumas opções, mas devo somar à minha experiencia a um  curso técnico e quem sabe abrir meu proprio negócio.
Mas desanimar, JAMAIS!
Caso voce seja um recrutador, de uma olhada em minha outra pagina aqui mesmo no blog que se chama: o que já andei fazendo.Se voce estiver seguindo este blog ou simplesmente caiu aqui, me deixe sua opinião.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

De volta!

Já estou no Brasil há 2 mes e meio.
Dessa vez não foi tão dificil voltar, eu até queria! Dessa vez eu senti falta de casa.
Meu tempo na Inglaterra dessa vez foi curto, mas também foi programado.
Eu poderia ter voltado aqui no " Perdidos e Achados", afinal fiquei ausente 6 meses.
Alguns motivos me impediram de vir. O principal foi literalmente perder algumas fotos que tirei em Londres, por conta da formatação de meu computador, pois em Falmouth, onde estive morando, tive problemas com meu windows e achando que eu tinha salvo tudo em um pen drive, perdi tudo, ficaram os slides do trip advisor, mas pra mim não é a mesma coisa.
Então passei por um periodo de luto pelas minhas fotos.
Essas fotos pra mim eram muito importantes. Passei umas duas semanas em Londres tirando fotos e revendo alguns amigos.
Confesso que me emocionei muito andando pelas ruas de Londres, fazendo turismo como eu nunca havia feito antes.Big Ben, Trafagal Square, London Eye, Oxford Street,... E olha que ja havia morado lá por quase 8 anos, mas nunca andei como turista, sempre como estrangeira, mas sem o olhar atento. Admirava e tudo, mas sem a preocupação da foto.
Nesses 6 meses de Inglaterra, não me senti tentada a ficar. Senti muita falta do Brasil.
Convivi com minhas irmãs e sobrinhos, que ainda não conhecia, e que bom, fiz novos amigos.
Londres pra mim vai ficar como minha segunda casa, amo aquela cidade, amei o estilo de vida que tive nos anos em que la vivi, mas a preferência sempre será do número 1, a casa da gente, e no meu caso - Londrina - Paraná - Brasil!